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Mercado Imobiliário de SP em Alta: Descubra os Fatores por Trás do Crescimento

  • Foto do escritor: Cartaxo Imóveis
    Cartaxo Imóveis
  • 5 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Com a Selic em alta e os juros de longo prazo elevados, o mercado mantém uma cautela diante do cenário fiscal.

Ainda assim, as vendas de imóveis em São Paulo seguem fortes, especialmente entre a classe média.

Para o Itaú BBA, esse panorama parecia improvável há dois anos, quando muitos investidores se desfizeram de ações de incorporadoras focadas nesse público, esperando que as vendas despencariam com a alta dos juros.

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“Desde o final de 2022, o estoque de imóveis caiu continuamente, de cerca de 19 meses para aproximadamente 11 meses atualmente, e a velocidade de vendas surpreendeu positivamente, agora em torno de 50% (contra cerca de 40% antes),” afirmaram os analistas das áreas de real estate e macro do Itaú BBA.

O que explica esse comportamento? Segundo o banco, um fator essencial é a demografia: mais pessoas estão entrando na faixa etária entre 35 e 40 anos, a chamada "golden age", em que a renda costuma atingir níveis mais altos e o desejo de adquirir um imóvel aumenta.

Essa fase contribuiu para o crescimento da renda média em São Paulo, que passou de R$ 3,2 mil em 2012 para R$ 3,6 mil atualmente, mesmo com as crises econômicas dos últimos anos.

A baixa taxa de desemprego também é um fator relevante. No trimestre encerrado em setembro, o IBGE registrou uma taxa de desemprego de 6,4%, o menor nível desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012.

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Além disso, contrariamente às expectativas, os bancos ainda mantêm o fluxo de crédito aberto.

Para o Itaú BBA, é pouco provável que o cenário favorável ao setor imobiliário mude no curto prazo. Os analistas apostam na continuidade do crescimento populacional na golden age, na elevação da renda média e na estabilidade do desemprego.

O banco também não vê sinais de desaquecimento iminente, com todos os indicadores de mercado se mantendo positivos, mesmo diante de vários lançamentos e do aumento nos preços.

Nesse contexto, os analistas do Itaú BBA destacam a Cyrela como a ação mais promissora. O banco reforça a recomendação de compra, apontando que a construtora negocia com um múltiplo P/B de 0,96x e a 5,6x o lucro estimado para 2025.

A Cyrela, segundo o Itaú BBA, mantém um ritmo saudável de lançamentos e estoque, o que favorece uma perspectiva de lucro positivo em 2025 e oferece segurança para os resultados de curto prazo.

 
 
 

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